Você sabe o que é a Leishmaniose? - Amato Neto Infectologia e Clínica Médica

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Você sabe o que é a Leishmaniose?

Pouco conhecida, é uma doença infecciosa causada por um protozoário que é transmitido por meio da picada do mosquito-palha ou por insetos hematófagos.

Esses insetos, geralmente são encontrados em regiões tropicais, com clima quente e úmido, e medem entre 2 e 3 milímetros, ou seja, muito pequenos assim, facilmente conseguem atravessar telas de mosqueteiros.

Nas três últimas décadas a doença propagou-se pelo Brasil, acometendo além de regiões de matas, também as cidades, inclusive os grandes centros urbanos. Isto, devido principalmente a adaptação do mosquito por conta das alterações climáticas.

No Brasil ocorrem cerca de 7 mil casos de Leishmaniose visceral anualmente, e aproximadamente 30 mil casos de leishmaniose tegumentar (que acomete pele e mucosas) por ano.

Como dito acima existem dois tipos de Leishmaniose sendo a visceral e a tegumentar (pele e mucosas). A diferença entre elas é:

  • Leishmaniose Visceral: Doença que afeta os órgãos das vísceras como o fígado e o baço, ou também a medula óssea. Seus sintomas são de evolução crônica tais como: tosse, febre, dor abdominal, anemia, perda de peso, baixa imunidade, fraqueza, cansaço extremo, diarreia e inchaço ou aumento desses mesmos órgãos e dos linfonodos. Em casos mais graves, pode causar hemorragias e infecções bacterianas que levam à morte. O diagnóstico precoce é fundamental.
  • Leishmaniose tegumentar: É uma forma das leishmanioses que acometem a pele, iniciando-se com vermelhidão no local da picada, evoluindo para uma ou várias lesões pelo corpo e por fim apresentam-se como úlceras de aspecto arredondado, com bordas delimitadas que aparecem pelo corpo após duas a três semanas da picada do mosquito. Sem tratamento evoluem progressivamente e demoram meses para cicatrizar. Importante destacar que a leishmaniose cutânea se não tratada adequadamente, pode evoluir para a forma mucosa, de tratamento mais difícil e que pode causar importante destruição nasal e em outros locais como boca, cordas vocais e brônquios.

A forma mucosa, decorrente muitas vezes de uma lesão cutânea não tratada, é uma doença progressiva, destrutiva, que causa perfuração de septo nasal, pode acometer a boca e causar dificuldade na alimentação ou outras deformações na face e no sistema de fala ou no sistema respiratório.

O infectologista deve ser especializado e ter experiência para confirmar o diagnóstico das leishmanioses, seja visceral ou tegumentar. Na Amato Neto Infectologia e Clínica Médica, possuímos grande experiência no tratamento de Doenças Tropicais, inclusive as leishmanioses em suas diferentes formas. Temos suporte laboratorial para o diagnóstico, inclusive com métodos modernos de biologia molecular.

Quando confirmado o diagnóstico, o tratamento também deve ser realizado por um infectologista experiente, devido à possibilidade de toxicidade das medicações disponíveis. O Prof. Dr. Valdir Amato possuí doutoramento nessa doença com mais de 87 artigos publicados em Revistas científicas de excelente conceito sobre os diversos assuntos relacionados a esta grave enfermidade que antigamente atingia classes economicamente mais vulneráveis, mas atualmente compromete todas as faixas salariais, inclusive as classes econômicas de maior poder aquisitivo.

Conte com a Amato Neto Infectologia e Clínica Médica em todas situações de assistência a prevenção e tratamento das diversas enfermidades em infectologia, inclusive nas leishmanioses.

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